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Grupos Sanguíneos

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 Sistema ABO Indivíduos podem ter sangue do grupo A, B, AB ou O, dependendo da presença de determinados antígenos nos glóbulos vermelhos. Indivíduos com sangue do tipo A possuem o aglutinogênio A; o B, aglutinogênio B; o AB, os dois antígenos citados, e o O, nenhum. O plasma sanguíneo, por sua vez, pode abrigar outras duas proteínas denominadas aglutininas anti-A e aglutininas anti-B e são elas as responsáveis pelos problemas decorrentes em transfusões de sangue que não observam a compatibilidade sanguínea. Indivíduos A possuem aglutininas anti-B; indivíduos B, anti-A; indivíduos de sangue tipo O possuem as duas aglutininas e os AB, nenhuma.  O fator Rh Também chamado de fator Rhesus, é uma proteína que pode ser encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos, que são células do sangue responsáveis por transportar o oxigênio no corpo. Esse fator é muito utilizado para classificar os tipos sanguíneos, e quando a proteína está presente nas hemácias indica que o sangue é Rh positivo (Rh+)

Herança do Sexo (daltonismo e hemofilia)

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 Herança genética A herança ligada ao sexo é uma herança genética que tem relação com os genes que pertencem aos cromossomos sexuais e determinam algumas doenças que podem surgir em um indivíduo.  Um ser humano possui, na maioria das células, 46 cromossomos, 23 recebidos do pai e 23 da mãe. Desse total, 44 são não-sexuais, ou seja, não interferem na determinação do sexo e são denominados autossomos. Já os sexuais (X e Y) são chamados de alossomos. O cromossomo sexual masculino (Y) possui poucos genes, e por isso é menor, enquanto o feminino (X) possui uma grande quantidade de genes. Dessa forma, ambos possuem poucas partes homólogas e quase não ocorre recombinação entre os genes. Doenças relacionadas ao cromossomo X As doenças que decorrem desse tipo de herança ligada ao sexo surgem com grande frequência nos homens e raramente nas mulheres. Algumas delas são: Daltonismo : esse tipo de anomalia ocorre, principalmente, nos homens (5% a 8%) e causa impossibilidade de diferenciar as cores

2° Lei de Mendel

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 Segunda lei de Mendel A segunda lei de Mendel, também conhecida como lei da segregação independente, estabelece que cada par de alelos segrega-se de maneira independente de outros pares de alelos, durante a formação dos gametas. Ela foi formulada com base em análises da herança de duas ou mais características acompanhadas ao mesmo tempo.  Gregor Mendel foi um monge e biológo, nascido na região da Áustria, que se destaca pelos seus estudos sobre a hereditariedade. Seus experimentos foram iniciados em torno de 1857 e baseavam-se no estudo do cruzamento de ervilhas. Com base nesses estudos, Mendel chegou a importantes conclusões, que ficaram conhecidas como a primeira lei e a segunda lei de Mendel. As primeiras conclusões, que deram origem à chamada primeira lei de Mendel, foram baseadas na análise do processo de hereditariedade de apenas uma característica das ervilhas. Mendel então deu prosseguimento aos seus trabalhos e realizou análises de duas ou mais características ao mesmo tempo.

Sistemas do Organismo Humano

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 Sistema digestório O sistema digestório é o sistema do corpo humano responsável por garantir o processamento do alimento que ingerimos, promovendo a absorção dos nutrientes nele contidos e a eliminação do material que não será utilizado pelo corpo. Esse processamento é garantido graças à ação dos vários órgãos que compõem o canal alimentar, bem como pela presença de glândulas acessórias, que sintetizam substâncias que são essenciais no processo de digestão. Os órgãos que compõem o sistema digestório são a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso e o ânus. Já as glândulas acessórias desse sistema são as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado. A digestão inicia-se na boca, com a ação da saliva e dos dentes. O bolo alimentar segue para a faringe, para o esôfago e atinge o estômago, onde sofre a ação do suco gástrico e transforma-se em quimo. O quimo chega ao intestino delgado e sofre a ação de secreções produzidas pelo próprio intestino delgado,

A Vida de Mendel

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Gregor Mendel Mendel era filho único de um casal de camponeses de origem humilde. Devido o contato com a natureza, ainda criança, sempre observava e tinha curiosidades sobre as características das plantas. Após concluir o ensino básico, com excelente desempenho, seu professor o incentivou a seguir os estudos superiores. Como sua família não tinha recursos financeiros, aos 21 anos, Mendel entrou para o Mosteiro da Ordem de Santo Agostinho. Mendel foi registrado com o nome de Johann Mendel e no mosteiro adotou o nome Gregor. O interesse pelas plantas estendeu-se à sua nova vida, Mendel era o responsável pelo jardim do mosteiro. Era uma forma de conciliar a sua vida religiosa com a vocação pela ciência. Em 1851, seu superior o encaminhou à Universidade de Viena, onde dedicou-se ao estudo de biologia, matemática e química. Após três anos de estudos, voltou ao mosteiro e passou a ser professor de ciências naturais e desenvolver os seus experimentos. Mendel realizava o cruzamento entre diver

Embriologia (placenta e marsupiais)

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 Placenta   A placenta é um órgão presente na classe de mamíferos vivíparos (placentários), cuja função é realizar o intercâmbio de substâncias (nutrientes, gases, eliminar excretas e produzir progesterona), entre a circulação materna e a circulação do feto, atuando temporariamente como: pulmão, intestino, rim, fígado e adrenal.  Esse anexo embrionário tem aspecto esponjoso, formado por partes fetais e maternas, estabelecida primariamente pelo contato da membrana da célula ovo ou zigoto com a mucosa uterina, e posteriormente por tecidos derivados do córion.  A placenta também realiza importante atividade endócrina, colaborando diretamente com o metabolismo gestacional, produzindo os seguintes hormônios: progesterona, estrógeno, gonadotrofina coriônica, hormônio lactogênio e prostaglandinas (manutenção da gravidez e indução do parto).  Durante o desenvolvimento embrionário, não há penetração de vasos sanguíneos comunicantes da mãe em direção ao feto, e muito menos do feto em direção à m

Desenvolvimento Embrionário

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Desenvolvimento Embrionário O ovo, ou zigoto, é formado a partir da fecundação de espermatozoide e óvulo, sofrendo diversas mitoses até se tornar um indivíduo propriamente dito. Esses eventos de divisão celular são acompanhados, também, por diferenciações nessas estruturas, permitindo a formação de tecidos específicos e, a partir deles, órgãos e também sistemas. De forma geral, existem três fases que compreendem esse processo: segmentação, gastrulação e organogênese. Tips de Óvulos Ovo oligolécito ou isolécito : possuem pouco vitelo e este se encontra distribuído de forma relativamente homogênea. Ovo mesolécito ou heterolécito:  apresentam uma quantidade considerável de vitelo, que se encontra distribuído de maneira heterogênea no citoplasma. O lado que possui maior quantidade de vitelo é chamado de polo vegetativo, enquanto o outro lado é chamado de polo animal. Ovo megalécito ou telolécito:  possui uma grande quantidade de vitelo, que empurra o núcleo para uma região mais periférica