Embriologia (placenta e marsupiais)
Placenta
A placenta é um órgão presente na classe de mamíferos vivíparos (placentários), cuja função é realizar o intercâmbio de substâncias (nutrientes, gases, eliminar excretas e produzir progesterona), entre a circulação materna e a circulação do feto, atuando temporariamente como: pulmão, intestino, rim, fígado e adrenal.
Esse anexo embrionário tem aspecto esponjoso, formado por partes fetais e maternas, estabelecida primariamente pelo contato da membrana da célula ovo ou zigoto com a mucosa uterina, e posteriormente por tecidos derivados do córion.
A placenta também realiza importante atividade endócrina, colaborando diretamente com o metabolismo gestacional, produzindo os seguintes hormônios: progesterona, estrógeno, gonadotrofina coriônica, hormônio lactogênio e prostaglandinas (manutenção da gravidez e indução do parto).
Durante o desenvolvimento embrionário, não há penetração de vasos sanguíneos comunicantes da mãe em direção ao feto, e muito menos do feto em direção à mãe. As trocas de substâncias são mediadas pelo cordão umbilical, constituídos por duas artérias e uma veia.
- As artérias conduzem sangue com baixa concentração em oxigênio, do embrião para a placenta;
- A veia conduz sangue com alta concentração em oxigênio, da placenta para o embrião.
Os principais representantes desse grupo são os cangurus existentes na Austrália e os gambás da América do Sul. O diabo da Tasmânia também um exemplo de animal marsupial. Os marsupiais brasileiros mais comuns são os gambás.
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